terça-feira, 17 de julho de 2012


Visão e Misão da Nossa empresa


Missão: Recolher e tratar os óleos usados, produzir através desta combustível ecológico e comercializa-los aos clientes, mas também racionalizar o consumo de combustíveis no país, tendo sempre em atenção a regra dos 3 R´s
Visão: Diminuir a importação de combustíveis no país e assim contribuir para o fortalecimento da economia e ambiente local.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A empresa

Missão
Como missão a Biodiesel Cabo Verde, Lda pretende racionalizar o consumo de combustível no país, através de introdução de uma percentagem considerável do biocombustivel nos combustíveis utilizados em Cabo Verde.

 Visão
Teremos como visão, diminuir a importação de combustíveis no país e assim contribuir para o fortalecimento da economia e ambiente local.

O produto
O negócio principal da Biodiesel Cabo Verde, Lda, prende-se essencialmente pela produção do Biodiesel através de recolha e tratamento de óleos alimentares usados numa fase inicial. Pretendendo numa fase posterior, mas de curta duração, a sua produção através da planta purgeira.
Na fase de produção através de óleos alimentares usados, devido a oportunidades mais fáceis e menos dispendiosa que a recolha de óleos usados acarreta, devido a abundância de matérias-primas que temos em Cabo Verde, pois os alimentos fritos são muito apreciados na gastronomia cabo-verdiana. O aumento do serviço de restauração pelo crescimento do turismo tenderá a lançar para o solo e as águas maiores quantidades de óleo, que a aproveitar-se evitará um problema ambiental e gerará um ganho económico incontestável, com expressão na balança de pagamentos. Por outro lado, a tecnologia associada a estes processos é de baixos custos o que poderá ser um dos principais benefícios e viabilidade que o projecto poderá trazer. Estima-se que 1 litro de biodiesel produzido através desse processo possa custar em média 50$ cabo-verdianos.
Outra questão apontada para produção do biodiesel são os subprodutos que se geram com a sua produção, ou seja, a glicerina. Para António Portugal, investigador do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Coimbra, com a produção de biodiesel e o aproveitamento da glicerina, praticamente tudo se recupera do processamento químico dos óleos alimentares usados, que utiliza como reagentes metanol e soda cáustica. Em termos de massa num litro de óleo apenas 3 por cento são resíduos ou subprodutos.
A glicerina é um subproduto da produção do biodiesel, cuja principal utilização tem sido na indústria de cosméticos. Com o crescente aumento da produção de biodiesel a glicerina passou a ser um produto excedentário, e de custos baixos. A sua transformação em aditivos para gasolina encerra o ciclo da produção do biodiesel. 

Biodiesel

Os constantes e crescentes aumentos do preço dos combustíveis no mundo, tem vindo a dificultar o modo de vida das populações. As crises económicas- financeiras e os conflitos políticos e sociais vêm agravando cada vez mais os problemas de produção e fornecimento dos combustíveis.
A par desses problemas também estão os ambientais que a cada ano vêm agravando com reflexos nas catástrofes naturais em todo o mundo. Essas questões ambientais têm vindo a ser alvos de debates e opiniões divergentes. Por um lado, existem os países que não estão preocupados com as questões ecológicas, interessando-os apenas os económicos e, por outro lado, temos as organizações ambientalistas que defendem a introdução de soluções ambientais racionais e renováveis para precaver e racionalizar o petróleo.
Ora, os combustíveis actualmente são a fonte da nossa vida, é com ela que contamos para podermos nos deslocar de carro até ao trabalho, em viagem, transporte, etc. Também os combustíveis são utilizados para produção de energias eléctricas que são fundamentais para o nosso dia-a-dia. A verdade é que nos últimos anos, com o aumento da população mundial, o consumo aumentou, e por ser um recurso escasso, tem vindo a reflectir num aumento inconsciente e consequentemente dificultando as nossas vidas.
As soluções para esse problema, tem sido na aposta de medidas e tecnologias que visam aproveitar aquilo que é um agravante para torná-la em oportunidade mais limpas, renováveis e amigas do ambiente.
As soluções são várias em vastas aéreas, nomeadamente na reciclagem e reutilização de papel, plástico, vidros, latas, etc. A nível dos combustíveis estudos demonstram que a solução para precaver e racionalizar os combustíveis passa essencialmente pela produção de biocombustiveis que para além de serem mais baratas são reaproveitadas a 100%.
O biocombustivel constitui na produção de combustíveis através de plantas com alto teor de óleos ecologicamente limpas. Por outro lado, estudos demonstram que também, a produção de biodiesel pode ser feita através de reaproveitamento de óleos alimentares usados.
No caso de Cabo Verde, existem condições para a utilização de óleos alimentares usados para a produção de biodiesel constituindo numa primeira fase como a mais ideal, visto que o país é um dos pontos de referencia para o turismo e cujo aumento de hotéis e restaurantes (que são na maior parte, as que mais utilizam óleos alimentares através de frituras) vem sido concretizada a cada ano.
Segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde) do ano 2000 a 2007, o número de estabelecimentos de alojamentos aumentou em cerca de 70%. Isso demonstra claramente que tem vindo a existir um forte alargamento de investimentos no sector turístico.
A Biodiesel Cabo Verde, Lda, pretende com isso ter como o seu principal “cor bussiness” a reutilização desses óleos vegetais usados nas frituras de alimentos utilizados nos hotéis, bares, restaurantes, pousadas, enfim em alojamentos turísticos (que serão nossos fornecedores) para a produção de biodiesel numa primeira fase.
Numa fase posterior, pretende-se produzir tais biocombustiveis através de uma planta que é bastante comum nas nossas ilhas, a Jatropha Curcas, ou a purgeira cabo-verdiana. Em Cabo Verde é uma das espécies mais utilizadas na florestação das zonas áridas e semi-áridas. Existe particularmente nas ilhas de Santiago, Santo Antão, Fogo, S. Nicolau e Brava.
A expectativa à volta desta planta é grande. A nova aplicação nos biocombustíveis parece colocar em consensos ambientalistas e industriais. Ao contrário de outras oleaginosas utilizadas na produção de biodiesel, esta planta não é alimentar, e por isso não coloca o dilema entre rentabilizações alternativas. Os tipos de solos, pobres, áridos, onde se desenvolve também não são aptos para culturas alimentares. É o “petróleo verde” para países sem combustíveis fósseis. É também uma planta de crescimento rápido que não exige renovações periódicas. Mantêm-se produtivas durante 40 anos. É considerada a oleaginosa de produção mais rica, podendo proporcionar uma produção anual de óleo de 3 a 4 toneladas por hectare.
Assim, a Biodiesel Cabo Verde, Lda. pretende ser um pioneiro nesse tipo de negócio, buscando parcerias publico-privado, mas também universitárias, no sentido de haver investigações e implementações de projectos que visam adequá-la a realidade do país.